No vôo que me trouxe do Brasil, no dia 20 de outubro, eu trouxe comigo 4 pacotes de Café Pilão na bagagem de mão da minha esposa. Enquanto eu carregava a bolsa dela, ela trazia pra mim uma sacola com alguns exemplares do meu último livro (Um Alcoólatra na Psiquiatria Alemã), pois este pesava menos, já que a bagagem dela não trazia apenas café, trazia pimenta do reino, chás do Brasil, corante, entre outras coisas made in Brazil. Mas foi o Café Pilão que me fez ser interrogado no controle de bagagem no aeroporto de Frankfurt, onde eu iria pegar mais um vôo pra Hamburgo, onde moro.
“De quem é essa bagagem?", perguntou um funcionário do aeroporto depois de sacar a bagagem, que acusava algo suspeito, da máquina de raio X.
“É minha!", afirmei desde longe ao vê-lo segurar com cuidado e com luvas o meu pertence, que pertencia à minha esposa. Levantei a mão e ele me pediu pra aproximar e abrir a bolsa.
“O que é isto?", me perguntou o controlador de bagagens suspeitas.
“Isto é café do Brasil!", eu disse com o peito cheio de orgulho.
Ele pegou um dos pacotes, cheirou e disse: “Hummm… parece bom! Pode pegar sua bagagem".
Eu costumo tomar café em casa três ou quatro vezes por dia, mas vez por outra eu saio para tomar um café num Café! E ontem eu fui ao Café Puro Gusto, no… Aeroporto de Hamburgo! Ali costumo tomar um dos melhores latte machiatto da cidade, além de ser um dos mais bonitos de se ver! O aeroporto também! Este não está muito longe da minha casa. Desde a Estação Stadthausbrücke, onde passa o metrô de superfície S1, eu levo cerca de meia hora pra chegar até lá e desfilar em seus corredores entre o Terminal 1 e Terminal 2 como se fosse um passageiro que vai partir para o Brasil ou qualquer outra parte do Planeta Terra! Ontem eu só estive ali, mais precisamente no Terminal1, para tomar um latte machiatto!
Mas ontem eu não fiquei só no café tomado em casa e não fiquei apenas no latte machiatto do Aeroporto de Hamburgo. Como ontem estive de folga, e andei feito barata tonta sem ter o que fazer, ainda tive tempo de tomar um cappuccino num Café no centro da cidade. No Café Kaiserwetter, onde se pode tomar uma deliciosa sopa nestes dias já invernosos, eu tomei um cappuccino ao preço de 2,60 euros, um preço considerado acessível para um pobre mortal. O latte machiatto do Aeroporto de Hamburgo custou 4,10 euros. Posso pagá-lo, mas não todos os dias! Para o dia-a-dia eu tenho o meu Café Pilão que custou pouco mais de 5 reais na região dos Jardins, em Sampa!
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