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Esporte

Caxiense dá 1ª medalha de ouro ao Brasil

Primeira colocação garantiu a ela uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020.

Por: Estadão Conteúdo | Data: 10/11/2019 09:04 - Atualizado em 10/11/2019 09:05
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Estreante nesse tipo de competição, ela conquistou a medalha de ouro nos 400 metros da Classe T13 com o melhor tempo de sua vida: 57s30

Estreante nesse tipo de competição, ela conquistou a medalha de ouro nos 400 metros da Classe T13 com o melhor tempo de sua vida: 57s30 Crédito: Daniel Zappe/CPB/MPIX

A maranhense Rayane Soares, de 22 anos, foi a responsável por levar o Brasil pela primeira vez ao pódio no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai. Estreante nesse tipo de competição, ela conquistou a medalha de ouro nos 400 metros da Classe T13 com o melhor tempo de sua vida: 57s30. A primeira colocação garantiu a ela uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020. A portuguesa Carolina Duarte, favorita da prova, terminou com a prata (57s46) e a ucraniana Leilia Adzhametova (57s55) ficou com o bronze.

"Estou muito feliz. O que mais quero fazer agora é ir para o celular e falar para as minhas irmãs que consegui e ganhei. Avisar minha mãe que estava preocupada porque eu estava com a perna machucada", comemorou. A marca alcançada surpreendeu Rayane. "Não estava esperando nada na verdade. Queria conseguir o índice ou ganhar medalha".
 
Natural de Caxias, no interior do Maranhão, Rayane hoje vive com a família em Brasília. Ela nasceu com baixa visão por causa de um problema congênito. Seus três irmãos também têm a mesma deficiência. As outras três irmãs, não. Ravena, Rayssa e Raynara são as irmãs. Wallace, Wanderson e Wesley, os irmãos. Vivem todos em Samambaia, cidade satélite do Distrito Federal e estavam acompanhando a prova.
 
Por causa da baixa visão, Rayane só percebeu que ganhou a prova depois que cruzou a linha de chagada e ouviu os outros atletas brasileiros vibrando na arquibancada. "Na hora da prova não vi se tinha sido eu ou a menina que estava do meu lado. Mas aí ouvi a galera e comemorei junto".
 
Rayane ainda competirá em duas provas no Mundial, os 100 metros e os 200 metros. A primeira também será disputada em Tóquio-2020, a outra, não. Para a maranhense, faturar os 400 metros foi um alívio e de certa maneira inusitado porque não é a prova em que ela é mais forte. "É a que fico mais nervosa porque não e minha especialidade. Fiquei muito feliz que deu tudo certo".
 
A sua especialidade é a prova dos 100 metros. No Parapan de Lima, que aconteceu no final do mês de agosto, início de setembro, Rayane faturou a prata. Agora a expectativa é conquistar o segundo ouro em Dubai. "Vamos tentar". As eliminatórias começarão no domingo pela manhã, em Dubai, madrugada no Brasil.

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