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Sílvio Cunha

Caxias, Política e Sociedade

Tudo definido para 2020: Câmara terá também mais duas vagas para vereador nas eleições


O prefeito Fábio Gentil e o vice-prefeito Paulo Marinho Jr. em pose sorridente com seu grupo de

vereadores na CMC.  Agachados, em primeiro plano, da direita para a esquerda, os vereadores Ximenes,

o presidente Catulé, Neto do Sindicato, Repórter Puliça e Gentil Cantanhede.

De pé, Luís Carlos, Magno Magalhães, Antonio Ramos, vice-prefeito Paulinho, Sargento Moisés, Durval Júnior,

prefeito Fábio Gentil, Jerônimo Ferreira, Darlan

Almeida, Paulo Simão, Irmã Nelzir, Mário Assunção e Genival Motopeças.

Às vezes, uma boa foto praticamente revela tudo e chega a dar mesmo mais consistência a qualquer texto jornalístico. Ciente de que a sua base de sustentação na Câmara Municipal andava meio ressabiada com o tratamento dispensado pelo alcaide para as próximas eleições de 2020, quando buscará sua reeleição, o prefeito Fábio Gentil reuniu-se na terça-feira, 20, em seu gabinete, com todos os 16 vereadores que lhe dão sustentação na casa, e levou consigo também o vice-prefeito Paulo Marinho Júnior, como a dizer: calma, turma, tudo corre conforme está programado e aqui estamos todos no mesmo barco!

Mais duas vagas

O sorriso estampado no rosto de todos sacramentou o entendimento no grupo e afastou as nuvens de desconfiança que insistiam em pairar sobre o plenário da CMC. Os vereadores saíram do encontro prometendo também estabelecer mais duas cadeiras na casa nas eleições de 2020. Hoje a bancada tem 19 edis, mas com uma emenda à Lei Orgânica do Município, a ser votada possivelmente nessa segunda-feira, 02 de Setembro, serão 21 vereadores já na próxima legislação. Há requisito constitucional, porque Caxias, em 2019, segundo o IBGE, tem mais de 164 mil habitantes.

A medida, sem dúvida, é uma oportuna válvula de escape no bojo da panela de pressão em que estava se transformando o legislativo caxiense nos últimos dias. Duas novas vagas fazem crescer também as esperanças de quem está hoje de fora, mas anseia participar com mais possibilidades no jogo político.

A título de esclarecimento, a matéria chegou a entrar com 14 assinaturas na sessão de 26 de Agosto, e a sua aprovação era tida como certa, não fosse um pedido de vista da vereadora Thaís Coutinho, que suspendeu a votação e a transferiu para nova deliberação na sessão seguinte.

Eleições de 2020

"Estivemos reunidos com os vereadores que, assim como nós, querem o melhor para a cidade. Na reunião, discutimos o projeto político para 2020. Foi uma conversa salutar, bem descontraída e de demonstração, por parte dos vereadores, de alinhamento com um único propósito, que é trabalhar em benefício do povo de Caxias", disse o prefeito Fábio Gentil.

No encontro do prefeito com os vereadores, foram abordadas sugestões para as eleições de 2020, que já se aproximam. Fábio Gentil escutou atentamente, se colocando à disposição para encontrar as melhores soluções, obviamente sem deixar de lado um problema que vem afligindo os governistas, como é o caso de membros da assessoria da prefeitura que vem tratando mal a edilidade, que, para eles, significa uso da máquina administrativa em proveito pessoal, visando vagas na próxima bancada de vereadores.

"Tratamos ainda das obras, da saúde e educação no município como também da inauguração do Shopping da Gente (Shopping dos Camelôs) e do sucesso do Complexo de Saúde Gentil Filho. Outro assunto abordado envolveu as estradas vicinais que estão beneficiando centenas de povoados em Caxias e a construção do complexo esportivo, no Parque da Cidade.

Fábio Gentil revelou à sua bancada de vereadores a visita que fez ao vice-presidente Hamilton Mourão, em Brasília,

acompanhado de seu pai,o deputado Zé Gentil (PRB), e do deputado federal Cléber Verde (PRB).

A possível visita do vice-presidente da República Hamilton Mourão, em nossa cidade, também foi uma das pautas tratadas nesta reunião com os parlamentares. Comprometidos e preocupados com o desenvolvimento do município, esses vereadores demonstraram a necessidade da manutenção dessa união", frisou Fábio Gentil. 

Por sua vez, o vice-prefeito Paulo Marinho Júnior disse: “Estou junto como sempre estive. O nosso projeto é uma Caxias em desenvolvimento e nosso grupo é atuante. Vamos continuar a desenvolver nosso município. Fábio Gentil e eu marcharemos juntos com esse grupo coeso em 2020, pois a nossa união ajudará a construir a cidade que a gente quer”.

Oposição redefine seu posicionamento para a saúde e traz governistas para a discussão

A líder da oposição, vereadora Thaís Coutinho (PSB), formalizou verbalmente na sessão da última segunda-feira, 26, um pedido para que a Câmara de Vereadores venha a realizar uma Audiência Pública com o propósito da população caxiense conhecer com profundidade como funciona a Rede Municipal de Saúde, bem como seu relacionamento com as estruturas de saúde particulares e do Estado do Maranhão. “O povo reclama que não entende o funcionamento da saúde em Caxias, e que na maioria das vezes não sabe a quem se dirigir quando precisa de assistência médica. Então, com uma audiência pública, à qual convidaremos todas as pessoas responsáveis por cada área de atuação no município, teremos a oportunidade de esclarecer as muitas dúvidas que estão na cabeça das pessoas em Caxias”, ressaltou a vereadora, ao fazer uso da palavra no pequeno expediente da sessão.

Vereadora Thaís, líder da oposição, pediu uma Audiência Pública para discutir a saúde e foi apoiada por vereadores da

base do governo, como Durval Júnior, Magno Magalhães e Sargento Moisés - liderança do prefeito.

O posicionamento da líder oposicionista reflete a sua apreensão de estar perdendo o controle das ingerências contra a saúde pública do município, depois que o prefeito Fábio Gentil reinaugurou o hospital geral do município, agora Complexo Hospitalar Gentil Filho, no início do mês. E com o processo de refuncionamento de toda a rede que está em curso, a liderança espera continuar sobrevoando o terreno irregular da assistência médica propriamente dita a toda comunidade local e regional, objetivando manter-se em evidência no contexto que escolheu para trabalhar na atual legislação, até mesmo em decorrência de sua formação profissional como enfermeira.

Mas, no que tange à realização de uma audiência pública para tratar do assunto, corroboraram com o pensamento da vereadora Thaís os colegas Sargento Moisés (PSD), Magno Magalhães (PSD) e Durval Júnior (PSB). Sargento Moisés, líder do governo na casa, se solidarizou com a oposicionista e cumprimentou-a pela iniciativa que, segundo ele, ampliará o conhecimento de todos acerca das responsabilidades do setor da saúde que pesam em cada esfera de atuação, tanto no contexto do município quanto no âmbito da administração estadual. Para ele, a discussão sobre o assunto é muito importante, até mesmo porque o prefeito Fábio Gentil está trazendo grandes avanços que precisam ser mais conhecidos pela população e inclusive garantindo apoios de pessoas influentes onde quer que estejam, no Estado, ou na administração federal, como se deu em recente encontro com o vive-presidente da República, general Mourão, em Brasília. Para o líder do governo, os problemas que os municípios enfrentam hoje, sobretudo na área da saúde, poderão ser resolvidos através do novo pacto federativo, que está em gestação e será um facilitador nas relações dos municípios com a união.

O povo quer mais ações

Já Magno Magalhães, que é médico, também aprovou a apreensão da colega em buscar mais esclarecimentos sobre o atendimento da saúde pública em Caxias. Demonstrando certa mágoa com a situação, ele creditou à gestão do governador Flávio Dino (PCdoB) um certo esquecimento para os problemas do município na área, e citou como o exemplo o caso do Hospital do Câncer do Município, que está pronto, ao lado do Complexo Hospitalar Gentil Filho, mas que não funciona porque a Secretaria de Estado da Saúde decidiu instalar o serviço no Hospital Macrorregional Dr. Everaldo Ferreira Aragão. “Vamos fazer uma audiência pública, sim, mas não vamos fazê-la para sabermos apenas a responsabilidade de cada um. O povo quer mais ações, não quer só falácias, e isso vamos saber com a presença nesse evento de pessoas que posam esclarecer sobre a matéria, como secretários, assessores e quem for mais responsável por cada núcleo assistencial no setor público da saúde de Caxias”, ressaltou Magalhães.

Esforços do governo

Ao usar da palavra no grande expediente da reunião parlamentar, o vereador Durval Júnior destacou inicialmente que assistiu atentamente à discussão iniciada pela colega Thaís Coutinho, mas disse que Caxias faz parte do Brasil, e o país hoje está passando dificuldades na parte da saúde. Segundo ele, o município está tentando resolver os seus problemas na área e não está de braços cruzados. Na sua concepção, o prefeito Fábio Gentil não tem medido esforços para a saúde de Caxias, salientando que, graças a seu trabalho em Brasília (DF), já conseguiu trazer mais de 40 milhões de reais para os cofres do município, através de emendas batalhadas junto aos deputados federais que acreditam no seu trabalho, assim como no grupo que lhe dá sustentação na administração do município.

Para Durval, a boa notícia é que esses recursos garantirão o custeio do Complexo Hospitalar Gentil Filho por dois anos e, citando o caso do Hospital do Câncer de Caxias, observou que o assunto já chegou inclusive a ser tratado recentemente com o vice-governador Carlos Brandão (PRB), quando de sua estada na cidade.

Levado a conhecer o prédio do HC, que está pronto, o vice-governador ficou sensibilizado a conversar com o governador Flávio Dino para ajudar a ativá-lo, uma vez que a única restrição que impedia isso era a ausência de uma UTI, ação que, de pronto, o prefeito lhe garantiu que seria tomada para consolidar o funcionamento da unidade, instalada como segmento anexo do Gentil Filho.

O vereador Durval observou que as decisões do prefeito estão indo ao encontro das demandas da população e que sua opção é sempre para o bem, e, assim, contrárias às velhas práticas da política que ainda impera no município.

Porteira aberta x Porteira fechada

Por conseguinte, se a líder do bloco da oposição espera encontrar um terreno fértil à sua frente, para manter firme o seu discurso contrário à atual gestão, a audiência pública da saúde, que considera tão fundamental para seu intento, na verdade, poderá nem ser uma vitória, embora lhe dê mais visibilidade na condição de autora da proposta. Mas a aceitação tácita dos governistas à sua iniciativa já demonstra que dispõem de argumentos capazes de superar as armadilhas que uma reunião desse nível costuma evidenciar.

É claro que os dois lados vão jogar um para o outro a responsabilidade dessa ou daquela ineficiência, em razão da quantidade de lacunas que existem no atendimento de alta e média complexidade hospitalar no município. Os governistas, defendendo a rede municipal de saúde, e os oposicionistas, o trabalho do Hospital Macrorregional Dr. Everaldo Aragão, que pertence ao Estado, mas está sob controle da família Coutinho.

No meio de todo esse ruído e dos recursos constitucionais que chegam mensalmente para garantir a eficiência do nosso sistema de saúde, a população, objeto de todo o trabalho e que necessita da assistência, segue sem entender para onde ir quando precisa de cuidados médicos.

No momento, a coisa funciona assim: o sistema municipal (Complexo Hospitalar Gentil Filho, Maternidade Carmosina Coutinho, UPA e rede de mais de 20 postos de saúde) trabalha em modelo de porteira aberta, recebendo todo tipo de demanda da cidade e municípios da região, enquanto o hospital do Estado atua em regime de regulação, acomodando unicamente pacientes de hospitais dos municípios de sua área de abrangência.

Isso significa que o cidadão caxiense não vai poder chegar lá com sua doença e pretender atendimento, pois primeiro tem que ser encaminhado. E é nessa espécie de barreira de contenção que começam a aparecer os problemas, filtros, que irão selecionar os privilegiados a fazer tratamentos para câncer e cirurgias vesiculares ou de visão, as mais requisitadas na área, dentre outros procedimentos.

Nas redes sociais, as referências do atendimento no Dr. Everaldo Aragão são muito boas. Assim, é compreensível, portanto, o desespero de quem passa em frente ao majestoso hospital situado à margem da Br-316, cuja imagem faz com que se pense que lá se encontra uma estrutura de atendimento melhor e com mais equipamentos, e não poder simplesmente adentrar para tratar seu problema de saúde. 

Para o cidadão doente e sem recursos para tratar-se em outro lugar, a orientação é no sentido de, em caso de acidente, primeiro procurar a atenção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que fica no bairro Pirajá, porque de lá, dependendo da gravidade do seu caso, poderá ser transferido para o Hospital Macrorregional, onde receberá o tratamento ou será enviado para outra unidade da rede estadual de saúde mais próxima.

Entretanto, essa dinâmica quase sempre emperra, e o que se vê agora é a própria UPA, criada para fazer a mediação do serviço, abrindo alas e mais alas de internação, com pacientes em espera de ser transferidos. A razão dessa demora talvez seja a falta de leitos no “Dr. Everaldo Aragão”, assoberbado pela presença de pacientes que chegam todos os dias dos mais diversos municípios do leste do Maranhão, sem falar que a animosidade dos grupos políticos que controlam essa ou aquela unidade de saúde também deve estar contribuindo para o caos. Muita gente denuncia que as pessoas de Caxias são discriminadas por preferência política. O doente, por exemplo, quase sempre precisa de um padrinho para receber tratamento no Hospital Macrorregional.

O Complexo Hospitalar Gentil Filho, reinaugurado recentemente pela prefeitura, é uma providência que chegou em boa hora para aliviar a pressão sobre toda a rede hospitalar de Caxias. O prefeito assegurou recursos da ordem de três milhões de reais para o custeio de dois anos de jornada da unidade. Mas lá, por enquanto, o trabalho está em fase de adaptação e muitas especialidades de tratamento ainda deixam a desejar, fazendo de Teresina, a capital do Piauí, o destino mais próximo para quem estiver com a saúde em estado de gravidade. Se ficar por aqui, o doente terá que contar com a sorte para sobreviver.

Muito salutar, portanto, que uma audiência pública seja realizada brevemente pela Câmara de Caxias no sentido de revolver os problemas do sistema de saúde do município. O caminho, a busca por soluções, tem que ser esse, porque tem-se que levar em conta que doença não tem hora nem marca lugar para chegar. Ela nos alcança repentinamente e não escolhe etnia, condição social, credo religioso ou posição política. Está entre nós para lembrar-nos que é uma mazela comum a todos os seres humanos. E, assim, minimizar ou desprezar a sua presença, significa simplesmente colocar-se diante do inevitável. Vale para qualquer um.

Não esqueceu

Se engana quem pensa que o vereador Durval Júnior cruzou os braços na luta que move por melhorias na assistência que a Cemar presta à população do município. Inconformado com o insucesso da convocação da direção da empresa de energia elétrica para uma audiência pública na Câmara, de sua iniciativa, reunião impugnada pelo presidente Catulé devido à ausência do presidente do órgão, o vereador usou o grande expediente da sessão de segunda-feira, 26, para esclarecer a seus pares que o seu trabalho agora vai ser na área judicial. Cada situação de negligência da empresa, pode até ser um poste que ameace desabar, tanto na cidade como na zona rural, será objeto de imediata ação na justiça. Durval ressaltou que um grupo de advogados já trabalha consigo nessa cruzada por melhores serviços de energia elétrica no município.

Vereadores participam do encerramento da Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla em Caxias

Prefeito Fábio Gentil participou da entrega de benefícios a assistidos pela APAE. Caxias é a primeira cidade do interior

maranhense a doar cadeiras motorizadas a pessoas com deficiência.

A mesa de honra da cerimônia de encerramento da Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla em Caxias, na quarta-feira (28), contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Catulé, e do vereador Jerônimo Ferreira, além do prefeito Fábio Gentil, do vice-prefeito Paulo Marinho Júnior e da secretária de Saúde, Maria do Socorro Melo.

O evento foi marcado pela entrega de 118 cadeiras de rodas, sendo quatro motorizadas, e sete aparelhos auditivos, abrangendo 11 municípios: Caxias, Governador Luis Rocha, Passagem Franca, Pastos Bons, Porção de Pedras, São João do Sóter, Bacabal, Codó, Coelho Neto, Governador Archer e Gonçalves Dias. A ação é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), com apoio da Prefeitura Municipal de Caxias, através da Secretaria de Saúde.

Segundo o vereador Jerônimo, idealizador da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Caxias, “a aquisição de aparelhos de órtese e próteses faz parte de um programa do Governo Federal que contemplou o município para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência física, ou então corrigir o problema quando está no início”.

Para o vereador Catulé, autor do Título de Utilidade Pública concedido à APAE Caxias, “é a entidade fazendo como sempre, se aproximando mais dos desvalidos da sorte, ou seja, atendendo aqueles que não têm condição de comprar uma prótese ou uma cadeira de rodas e ser assistido a contento. Isso graças ao carinho do vereador Jerônimo e sua esposa, que têm atendido na medida do possível todos aqueles que necessitam do apoio da colaboração da APAE”.

Vereador Catulé abriu espaço para a APAE atuar em Caxias.

“O primeiro passo está sendo dado, com mais de 100 cadeiras entregues nessa parceria entre APAE, prefeitura e Governo Federal. Isso demonstra o compromisso, o respeito e acima de tudo o amor que temos com toda a população, e hoje em especial a todos os cadeirantes ou com outra deficiência física”, declarou o prefeito de Caxias, Fabio Gentil.

A Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, com o tema “Família e pessoa com deficiência, protagonistas na implementação das políticas públicas”, iniciou no último 21 e teve como objetivo abrir debates e colocar a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão. (Ascom/CMC)

Proteção ao Meio Ambiente

Operação Corta Fogo começa em Caxias

O país convive com a inoportuna e perigosa presença das grandes queimadas nessa época do ano, que surgem em decorrência de ações criminosas, ou espontaneamente, por causa da temperatura elevada e à baixa umidade do ar nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A dramaticidade do fenômeno nesse final de Agosto se elevou inclusive na Amazônia, onde, por causa de posicionamentos inapropriados do governo federal, mesmo considerando-se que há interesse econômico internacional com a situação, da parte da Europa e dos Estados Unidos (nosso agronegócio e produtos de exportação competem nos dois blocos), o brasileiro assiste nos noticiários do mundo inteiro a propagação da ideia de aqui não se valoriza o meio ambiente, gerando campanhas que, se mantidas, em pouco tempo irão inviabilizar toda nossa cadeia produtiva e economia,.

Em Caxias, no entanto, o problema já está sendo abordado com medidas preventivas por parte do poder público, que convoca a população a abraçar uma campanha para impedir que sinistros do gênero ganhem força em nossa região, a exemplo do que aconteceu há cerca de quatro anos, através da destruição por inteiro de povoações rurais e causando grandes prejuízos  em lavouras e mesmo em moradias de trabalhadores.

Na última segunda-feira, 26, um incêndio criminoso foi monitorado pelos profissionais da Defesa Civil de Caxias. O fato foi detectado na Área de Preservação Ambiental do Inhamum.  Para evitar situações com esse nível de dramaticidade, foi lançada na sexta-feira (30), no Posto da Polícia Rodoviária Federal, a Operação Corta Fogo, que tem por objetivo reforçar a conscientização da população sobre a importância de não provocar a queima descontrolada e evitar atitudes que colaborem para a ocorrência de incêndios.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Caxias, capitão Malheiros, “é um trabalho que está sendo feito desde o início da gestão, para proteger as áreas de reserva ambiental e a cidade em geral. A campanha é para combater e minimizar os danos. Como é uma área em que não há confecção de aceiro para roças e similares, observa-se que é um fogo provocado, criminoso, e é punido pela lei federal e por leis municipais”.

O trabalho deve durar até o mês de novembro em toda a zona rural de Caxias, nos três distritos, onde serão feitas palestras em escolas e associações de moradores e agricultores. Na zona urbana, haverá blitz e distribuição de sacolas de lixo para veículos. A operação é desenvolvida em parceria com a Secretaria de Agricultura e Pesca do município e o Corpo de Bombeiros.

 


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