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Sílvio Cunha

Caxias, Política e Sociedade

Definições em andamento


Uma semana madorrenta, por assim dizer, para o exercício da política, aqui em Caxias. Com todo mundo à espera do prefeito Fábio Gentil (PRB), que viajava gozando férias na Europa, só hoje poderemos novamente vê-lo em ação no Palácio da Cidade, sentando de novo na cadeira que fora ocupada nos últimos 13 dias pelo vice-prefeito Paulo Marinho Júnior (PP). Mas, de São Luís, onde FG permaneceu por dois dias ao regressar do exterior, soube-se, através de entrevista concedida ao blogueiro John Cutrim, da imprensa da capital, que estão mantidas as decisões tomadas pelo vice, inclusive confirmando a demissão do secretário-adjunto da Saúde, Ermano Vieira Filho, que saiu por estar causando embaraços à política do governo. Até o fechamento da coluna, não há ainda informação que confirme o aproveitamento do demitido em outro cargo da administração.

Segundo o blogueiro, ao lado do ex-prefeito Paulo Marinho na sessão solene de quinta-feira, 17, para comemorar o transcurso dos 30 anos da promulgação da Constituição Estadual do Maranhão, na Assembléia Legislativa do Maranhão, Fábio Gentil confirmou que o acerto com o grupo Coutinho não foi fechado porque ele não abriu mão de manter Paulo Marinho Jr. como vice na sua chapa.

De acordo com Fábio Gentil, o nome que propuseram indicar para a vice seria a ex-vereadora Cláudia Coutinho, esposa do prefeito de Matões, Ferdinando Coutinho (irmão do saudoso Humberto Coutinho).

Na sua avaliação, a sua principal concorrente deve ser mesmo a vereadora Thaís Coutinho (PSB), líder da oposição. Cabeludo não acredita nessa estória de que uma pesquisa de consumo interno apontará o nome do grupo Coutinho para disputar a prefeitura, pois sabe que toda campanha eleitoral é movida por quem tem grana. E aí, dentre os quatro postulantes à indicação, Thaís Coutinho, Magno Chaves, Luís Lacerda e Júnior Martins, só a primeira tem condições de contar com o apoio da família para ir à luta eleitoral. Os demais, por acerto e pacto firmado, prometem que irão apoiar fielmente a indicação e inclusive arregaçar as mangas e botar suas estruturas na rua em busca dos preciosos votos do eleitorado.

O quinto nome que figurava no grupo, Constantino Castro Neto, ao desconfiar que estava participando de um jogo com cartas marcadas, pegou seu boné e anunciou que sairá candidato a prefeito em voo solo. Vai se juntar ao bloco alternativo, onde estão hoje o radialista/empresário César Sabá, o professor Arnaldo Rodrigues (PSOL) e nomes ainda a ser apontados pelo PT e o PSL caxienses, estes últimos sinalizando que, assim como o grupo Coutinho, irão escolher indicação com os postulantes professor Arimatéa, Edinaldo da Playboy Celulares, Pastor Raimundo, Advogado Luís Carlos Moura e o médico Ivaldo Bastos. 

Prefeito Fábio Gentil e o vereador Catulé estão de volta ao batente. 

Na Câmara Municipal, os trabalhos voltam à normalidade na segunda-feira, 21, com o retorno do presidente, Vereador Catulé (PRB), à direção dos trabalhos da Casa.  O presidente, no espaço de pouco mais de uma semana, empreendeu viagem para paragens no sul do continente africano. A viagem de Catulé, na companhia de amigos e familiares, serviu para revigorar suas forças físicas e espirituais para o embate eleitoral do próximo ano, que já está em curso. Ao desembarcar no país, dentro do seu estilo peculiar, foi logo avisando: “Não viajei às custas do erário público. Paguei minhas despesas do próprio bolso, inclusive aproveitando uma promoção amortizada em vários meses”, assinalou.

Nos últimos dias, destaque para a assessoria de comunicação da Prefeitura, que mesmo sem a presença do chefe agiu como se o mesmo aqui estivesse, a sapecar institucionais e mais institucionais mostrando obras em andamento em alguns bairros, sem se importar que muitos anúncios vêm sendo desmontados diante da grita de trabalhadores que estão sem receber o pagamento em dia. O mote, por lá, é prosseguir a todo custo elevando a imagem do alcaide, de sorte a mantê-lo em popularidade crescente junto ao eleitorado. É uma tarefa hercúlea essa dirigida pelo pessoal da comunicação oficial da prefeitura. 

Cleide desmente Gentil e diz que ele ofereceu vice para se livrar das chantagens de Paulo Marinho

Deputada Cleide Coutinho diz que prefeito FG não cumpre compromisso.

Indicação da família caminha para o nome da vereadora Thaís Coutinho. 

A turma não quer nem sonhar que o prefeito possa vir a ser comparado com um estelionatário da palavra, como declarou a deputada estadual Cleide Coutinho (PDT), em São Luís, ao reagir à maneira como Cabeludo mostrou ao blogueiro John Cutrim os fatos que, segundo ele, impediram a concretização da aliança. O descompromisso de Cabeludo em cumprir acordos, para ela, talvez tenha sido a razão mais forte que jogou por terra a eventualidade de uma aliança política entre as duas famílias, que muitos já davam como favas contadas. E, convenhamos, pense num capital ruim, que é o caso da pessoa que perde a credibilidade da palavra.

Em política, isso significa vida curta, que se esvai a cada novo episódio. Quando fica apenas no terreno dos acordos, até dá para administrar. Mas quando é mais palpável, como calote em pagamentos, por exemplo, aí o cara vai deixando mau cheiro por onde passa, algo muito difícil de ser reparado, que se alastra de forma endêmica por todos os segmentos da sociedade. Enfim, vira uma figura marcada por uma nódoa que a acompanhará por toda a vida, a soterrar tudo o mais que se dispuser a fazer no convívio social.

Mas, talvez sem avaliar com profundidade as consequências do que o prefeito Cabeludo dissera ao blogueiro para não ter ocorrido a aliança, a deputada Cleide Coutinho, ao revelar detalhes das negociações que aconteceram, acabou trazendo à baila política o ex-prefeito e ex-deputado federal Paulo Marinho, ultimamente afastado das discussões. Marinho, não só se ofendera com a revelação de que FG estaria se queixando das pressões que recebe de sua família, como decidiu que exigirá reparação judicial por ver o seu nome citado no imbróglio formado.

Abaixo, uma transcrição do que a deputada expôs ao blogueiro John Cutrim:

“A deputada estadual Cleide Coutinho enviou nota ao blog rebatendo as declarações do prefeito Fábio Gentil a este editor. A parlamentar diz que o prefeito mente quando declara que não quis abrir mão de manter Paulo Marinho Jr. de vice na sua chapa e, por isso, um acordo não teria sido fechado entre os dois grupos. “O prefeito, fez proposta a interlocutores, ofereceu o cargo de vice-prefeito em sua chapa, pois se dizia cansado das “chantagens feitas pelo Sr. Paulo Marinho em dividir os recursos municipais com ele”, afirma Cleide.

Ao lado do ex-prefeito Paulo Marinho na sessão solene para comemorar o transcurso dos 30 anos da promulgação da Constituição Estadual do Maranhão nesta quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa em São Luís, Fábio Gentil declarou a este blog que o acordo com o grupo Coutinho não foi celebrado porque ele não cedeu a vaga de vice de Paulo Marinho Jr. na sua chapa.

De acordo com Fábio Gentil, o nome que propuseram indicar para a vice seria a ex-vereadora Cláudia Coutinho, esposa do prefeito de Matões, Ferdinando Coutinho (irmão do saudoso Humberto Coutinho). A deputada Cleide Coutinho desmente.

A aliança eleitoral com o Sr Fábio Gentil não foi possível, porquê a credibilidade do prefeito em cumprir acordos políticos é zero. Nunca houve negociações em torno de nomes para ocupar qualquer cargo na chapa majoritária do prefeito“, rebateu Cleide.

A deputada também se pronunciou sobre outra afirmação do prefeito Fábio Gentil dada ao blog. O prefeito disse acreditar que o nome a ser escolhido no grupo Coutinho para enfrentá-lo será o da vereadora Thais Coutinho. “Na minha visão isso já foi definido e não essa pesquisa que vão fazer”, disse Fábio.

Cleide refuta mais uma vez. “A afirmação de que o candidato a prefeito do nosso grupo já está escolhido, mostra o desprezo do senhor Fábio Gentil pela verdade. A pesquisa para escolha do nosso(a) candidato(a) será realizada pelo instituto amostragem, da cidade de Teresina (PI) de inquestionável credibilidade, e o questionário foi elaborado de comum acordo por todos os candidatos que se propuseram a disputar a eleição com o nosso apoio”, disparou.

Veja a íntegra da nota enviada por Cleide Coutinho ao blog do John Cutrim:

A propósito das declarações do prefeito de Caxias em seu blog, solicito os esclarecimentos que seguem:

  1. A aliança eleitoral com o Sr Fábio Gentil não foi possível, porquê a credibilidade do prefeito em cumprir acordos políticos é zero. Nunca houve negociações em torno de nomes para ocupar qualquer cargo na chapa majoritária do prefeito.
  2. O prefeito, fez proposta a interlocutores, ofereceu o cargo de vice-prefeito em sua chapa, pois se dizia cansado das “chantagens feitas pelo Sr. Paulo Marinho em dividir os recursos municipais com ele”.
  3. A afirmação de que o candidato a prefeito do nosso grupo já está escolhido, mostra o desprezo do senhor Fábio Gentil pela verdade. A pesquisa para escolha do nosso(a) candidato(a) será realizada pelo instituto amostragem, da cidade de Teresina (PI) de inquestionável credibilidade, e o questionário foi elaborado de comum acordo por todos os candidatos que se propuseram a disputar a eleição com o nosso apoio.
  4. A nossa diferença com o Sr Fábio Gentil não é pessoal, mas de método. Temos a honestidade, credibilidade e a verdade como princípios, provadas ao longo de décadas por mim, pelo nosso grupo político e pelo nosso inesquecível Humberto Coutinho.
  5. Por fim, a campanha do nosso(a) candidato(a) às eleições municipais será do tostão de cada um dos nossos militantes, contra os milhões dos cofres municipais, como alardeia o senhor prefeito. Será uma campanha comprometida com a geração de empregos, a solução dos problemas da saúde e educação, relegadas ao esquecimento pela atual administração de Caxias.

Atenciosamente, Dra. Cleide Coutinho - Deputada estadual.

Paulo Marinho vai exigir reparação judicial

O chefe do clã Marinho, por sua vez, não perdeu tempo e correu para as redes sociais, apressando-se a revelar o seu posicionamento no enredo:

Ex-prefeito Paulo Marinho não gostou de ver seu nome ligado a supostas negociações na Prefeitura de Caxias.

“Li, há pouco, no conceituado blog do John Cutrim, nota oficial da deputada Cleide Coutinho, onde se refere a mim de forma maledicente, injuriosa, difamatória, caluniosa e mentirosa. Devo responde-la: Não participei, nem participo de acordos políticos envolvendo dinheiro e vantagens . A deputada deve saber bem disso . Nas últimas eleições municipais recusei alguns milhões de reais que me foram descaradamente oferecidos pelo falecido esposo da deputada para apoiar seu sobrinho, a prefeito de Caxias. Disse ao deputado Humberto Coutinho que não tinha o hábito de vender apoio político e que iria apoiar Fábio Gentil porque sabia que Caxias queria mudar, como de fato mudou. Minha relação com o prefeito Fábio Gentil é de amizade e respeito, não envolve ” negócios” ou “vantagens ”, ou qualquer tipo de conversa que envolva esse tipo de prática. Quem me conhece sabe que abomino e repúdio o uso da Prefeitura como moeda de troca para obtenção de vantagens pessoais. Fui comunicado pelo Fábio das condições impostas por Cleide Coutinho para juntar-se a Fábio Gentil em apoio à eleição; essas nada republicanas, vergonhosas, todas envolvendo cotas de empregos sem concurso para preguiçosos cabos eleitorais acostumados a receber do erário sem trabalhar, secretarias, apoio em Matões etc. Todas recusadas. Não participei da reunião, mas sabia que não iria prosperar, pois, se confirmada, estaria o Fábio perdendo o apoio popular em Caxias. Caxias, cidade altiva e de povo culto não tolera mais essa forma pequena e mesquinha de fazer política. Já demonstrou isso nas últimas eleições. Paulinho obteve mais de 31 mil votos para deputado contra pouco mais de 17 mil obtidos pela deputada Cleide Coutinho. Fábio, engenheiro que é, deve saber o que esses números representam. Lamento que a Dra. Cleide, ao invés de procurar cuidar da cidade e buscar exercer seu desiderato, se preste a publicar notas mentirosas na imprensa, tentando assim justificar o fracasso de sua tentativa de voltar ao poder municipal. Buscarei na justiça, através da ação adequada, reparar os danos que a nota está me causando”.

Taí, uma verdadeira bomba, não!!! Mas é assim que se processa a política caxiense. E pode ter a certeza de que muito mais coisa será revelada ao longo da campanha eleitoral.

Zé Gentil recebe homenagem na ALEMA

O deputado Zé Gentil (c) foi alvo de merecida homenagem na Assembléia Legislativa do Maranhão.

Em São Luís, na Assembléia Legislativa do Maranhão, na quinta-feira, 17, mérito para iniciativa do deputado estadual Zé Gentil (PRB), decano da casa, que aos 79 anos de idade brindou os colegas com edição comemorativa dos 30 anos da elaboração da Constituição Estadual vigente, ele que foi um dos signatários da carta na época (1989). Zé Gentil, que na ocasião foi homenageado pelos colegas por ser o único parlamentar daquele período em atividade, passou a fazer parte também da história constitucional do Estado, juntamente com os 42 parlamentares da época, não se deu por satisfeito com a iniciativa junto aos colegas e disse que se encarregará da entrega de um exemplar da CE a cada escola maranhense, seja na capital, nas cidades de maior expressão, ou mesmo nas comunidades mais afastadas dos centros de decisão do interior maranhense.

O gesto do deputado caxiense é significativo, tem importância, porque parece que nossa gente vive atualmente alheia de suas obrigações e direitos, e saber das coisas, saber onde pisa, no mundo prenhe de informações no qual vivemos, é essencial para qualquer um alcançar seus objetivos, se desenvolver e atingir sucesso na vida. Hoje, a vivência comum, sobretudo dos jovens, é de desconhecimento da história, da evolução do homem em vida social, e dos desastres e conquistas que tornaram o mundo como atualmente ele é visto. Informação é tesouro precioso para quem quiser se sobressair na sociedade, e cidadania só é atingida plenamente quando a pessoa se educa por completo. E, assim, nada melhor do que a carta magna estadual ser de livre acesso já a partir dos bancos escolares. Que nossos professores, professoras, a conduzam para o interesse da juventude.

 

Zé Gentil, ladeado pelo prefeito Fábio Gentil, o ex-deputado constituinte Nan Sousa e o secretário-Adjunto de

Limpeza Pública, José Cláudio Castro, na homenagem que a ALEMA fez aos constituinte de 1989. 

O deputado Zé Gentil vem produzindo proposições importantes para a vida dos maranhenses. Recentemente aprovou na ALEMA projeto que deu origem à “Lei RG+”, dispositivo que determina o ingresso do tipo sanguíneo e outras informações na carteira de identidade dos maranhenses. Por iniciativa, Caxias irá dispor de cerca de 850 mil reais provenientes de emendas parlamentares, cuja destinação será a recuperação da malha viária da cidade.

Luto: Caxias perde dois imortais ilustres

Os professores Antonio Pedro Carneiro e Jacques Inandy Medeiros, ex-presidentes da Academia Caxiense de Letras.

O meio da semana atingiu todos nós com inesperada tristeza, dado o falecimento, na mesma data, 16 de Outubro, de dois ex-presidentes da Academia Caxiense de Letras: Antonio Pedro Carneiro, que faleceu de causas naturais na cidade, aos 88 anos; e Jacques Inandy Medeiros, vítima de complicações cardíacas, em São Luís, aos 78 anos.

Carneiro, piauiense de origem, militar do Exército Brasileiro (Capitão Carneiro), teve vida destacada na comunidade caxiense. No início, segunda metade dos anos 1960, dirigindo o Tiro-de-Guerra local, e depois atuando como professor. Transferido para Santa Inês, após a reforma militar, retorna à Caxias, fixa residência no bairro Castelo Branco e volta a lecionar, a dirigir escolas e a Circunscrição Regional do Trânsito (Ciretran).  Segundo seu confrade da ACL, professor Aluísio Albuquerque, era um homem que gostava de erudição, mas valorizava também a modéstia e a probidade. “Além de militar e professor, ele se descobriu também poeta, prosador e pesquisador”, disse Albuquerque, ao se pronunciar na cerimônia fúnebre que se realizou no auditório da ACL, na manhã de quinta-feira, 17.

Medeiros, caxiense de família tradicional antiga, foi surpreendido por um problema cardíaco que o levou ao hospital por volta das seis da tarde, em São Luís, e o retirou do nosso convívio cerca de cinco horas depois. Naquele dia, não pode desfrutar o prazer de assistir o seu Vasco da Gama, time do coração, bater o Botafogo em memorável partida que terminou, talvez, no momento em que se extinguia o seu último suspiro como mortal.

Muito jovem, à altura dos 17 anos, mesmo sem haver ainda concluído o segundo grau (ginasial, na época), Jacques Medeiros descobre a vocação para professor, passando a dar aulas no Colégio Caxiense. Depois, muda-se para São Luís, onde foi cursar o segundo grau e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde se diplomou em Medicina Veterinária, na UFRJ. O seu retorno ao Maranhão é marcado por seu ingresso no extinto Banco de Desenvolvimento do Maranhão (BDM), órgão estatal do governo, e atuação como professor na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), onde chegou à função máxima de Magnífico Reitor, no início dos anos 1980, tendo influência decisiva à criação do curso de Medicina Veterinária, na UEMA. Foi memorável também a sua participação na criação da faculdade de letras que viria se transformar depois no Centro de Estudos Superiores de Caxias/UEMA, no final dos anos 60 e início da década de 70 do século passado.

Da lavra do também imortal caxiense, Milson Coutinho, a revelação mais concisa da sua participação como pessoa erudita que contribuiu para o desenvolvimento de Caxias e do Maranhão: Jacques Inandy Medeiros foi médico veterinário, jornalista, ensaísta, político, bancário, professor, secretário municipal de Agricultura, secretário municipal de Cultura, Magnífico Reitor da UEMA, presidente da Academia Caxiense de Letras e diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias.

 Eu, que tive o prazer de muitas vezes ouvir suas conversas animadas e cheias de conhecimento, posso acrescentar que foi um homem também de memória prodigiosa, talvez uma característica herdada da família, já que seu irmão, o médico Raimundo Medeiros, também falecido, era notável por fazer operações matemáticas, de cabeça, como se diz popularmente.

No que tange ao professor Antonio Pedro Carneiro, a boa lembrança da turma ser tratada com disciplina, respeito e amizade, nos mergulhos que todos faziam para entender as aulas de inglês da terceira e da quarta séries do ginasial do extinto Colégio Diocesano, no Morro do Alecrim.


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