PUBLICIDADE

Responsive image

Wybson Carvalho

Recanto do Poeta

Uma crônica ao homem-poeta e seu lugar


Nauro Machado, um pertencimento humano/espírito-cultural à sua cidade, São Luis do Maranhão,

 Todas às vezes nas quais vou à cidade de São Luis sinto, nela, um ar, atmosfericamente, belo, encantado e poético. Seus casarões - alguns vestidos de azulejos - que compõem um importante acervo arquitetônico secular, suas pedras de cantaria que calçam as vias públicas no centro histórico e, ainda, seu Largo dos Amores que empresta sua beleza à beira-mar e se avista com o outro lado em sua aversão. Enfim, creio que há, nessas belezas, uma espécie de alma literária da cidade. Mas, também, tenho a convicção que há um homem sempre transeunte, nela, e que, a ela, se deu tal qual um pertencimento humano, e, nela, está em vida, também, nos tijolos escondidos nas paredes da construção de sua eternidade cultural, e, ainda, por ela, se esvai como o sal da vida no mar ludovicense. Para a cidade de São Luis do Maranhão; eis o que Nauro Machado é, e, eis onde ele está.  Todas às vezes nas quais vou a São Luis é como se eu o encontrasse tal qual antigamente, e, encantadamente, ao abraçá-lo, pois tenho a certeza: ele é um imensurável bem humano-cultural na dimensão espiritual daquela cidade, afirmo e confirmo!

Nauroemcidade

O sal que se esvai no mar e banha essa ilha...

O barro escondido na construção desse patrimônio cultural da humanidade...

Eis, o que Nauro é...

Eis, onde Nauro está...

Eternamente, São Luis do Maranhão...

Agora, o homem, o poeta e a cidade estão completos

E se contemplam em si próprios!


Comentários


Colunas anteriores

Poemas a incriminar

Oferta à vida  Haveria prata, ouro e diamantes, se eu preferisse caminhar certo pelos tortos e estabelecidos caminhos pautados em tua ambiência. mas, vesti-me do nada e rumei por veredas aziagas do meu inferno existencial a destruir ilações sobre nosso espaço.   Sentenciado  Inculpado, mas transformado num ser; enfermo, desiludido e tão só… sem horizonte a seguir e com inércia se alimentando de...
Continuar lendo
Data:16/04/2024 22:31

Poemas dantescos

Perdão  Natureza e obra eternas, unicidade ubíqua em onipotência e onipresença, — caí em tentações pecaminosas! livrai-me de insidiosa luz do fogo. mas não me deixeis nas trevas. não sou digno de beber do vinho e comer do pão! porém, lavai-me as feridas com meu próprio sangue, aliviai-me a dor para que sacie a minha própria fé, e, então, salvai-me do que fui ao...
Continuar lendo
Data:09/04/2024 17:21

A Caxias e a mim mesmo

Canção ao exílio    Em minha terra havia palmeiras e o canto dos sabiás. nela, exalava o perfume dos jardins urbanos. dela, ouvia-se a linguagem singela do cotidiano. com a minha cidade crescia a romântica dos poetas…   A inimizade humana passava por sobre ela em eólica turbulência rumo às outras plagas, para derramar-se noutros cenários de ganância existencial.   À minha terra, na...
Continuar lendo
Data:01/04/2024 17:27

PUBLICIDADE

Responsive image
© Copyright 2007-2019 Noca -
O portal da credibilidade
Este site é protegido pelo reCAPTCHA e pelo Google:
A Política de Privacidade e Termos de serviço são aplicados.
Criado por: Desenvolvido por:
Criado por: Desenvolvido por: