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Saúde

Prefeitura anuncia a saída de Lula Fylho da Secretaria de Saúde de São Luís

Nota não explica o motivo da saída, nem se ele foi exonerado por vontade do prefeito Edivaldo Holanda Jr. Ex-secretário prefere não comentar o assunto.

Lula Fylho comandou a Secretaria de Saúde de São Luís por três anos — Foto: Reprodução/TV Mirante
Lula Fylho comandou a Secretaria de Saúde de São Luís por três anos — Foto: Reprodução/TV Mirante

A Prefeitura de São Luís anunciou nesse sábado (25) a saída de Lula Fylho da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A informação foi dada por meio de nota, que não explica o motivo da saída do secretário, nem se ele foi exonerado pela vontade do prefeito Edivaldo Holanda Jr.

"A Prefeitura Municipal de São Luís informa alteração no comando da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). O nome do novo titular do órgão, que assume em substituição ao secretário Lula Fylho, será comunicado posteriormente", diz a nota.

Procurado pelo G1 Maranhão, Lula Fylho disse que prefere não se pronunciar sobre o caso. Em uma rede social, ele fez uma postagem onde não deixa clara a razão da saída, mas também não nega que tenha sido por conta de uma decisão da prefeitura.

"Nem tudo conseguimos entender na hora do fato. Mas Deus sabe o motivo e prepara o caminho. Um dia tudo se encaixa perfeitamente e os caminhos vão ficando cada vez mais claros. Tudo no tempo de Deus", disse Lula Fylho.

A saída de Lula Fylho acontece há exatos três anos dele ter sido anunciado para a Semus, quando assumiu a pasta após a saída de Helena Duailibe. Durante sua gestão, Lula Fylho precisou lidar com as superlotações dos socorrões, as filas nas marcações de consultas e ainda a pandemia do novo coronavírus.

Em junho deste ano, o agora ex-secretário também foi alvo de uma operação da Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) que investiga um esquema de superfaturamento na compra de 320 mil máscaras de proteção.

Segundo a PF, foram verificados indícios de superfaturamento na compra das máscaras pelo valor unitário de R$ 9,90. O cálculo da investigação considera que o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17. Logo, a PF calcula um superfaturamento aproximado de R$ 2.306.600,00.

Além disso, a operação teve acesso a documentos que, segundo a PF, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo preço de R$ 2,90 a unidade, totalizando a quantia de R$ 980.000,00. Logo, a diferença calculada no valor pago seria de mais de 341%.

Na época, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), na gestão Lula Fylho, confirmou a compra com a empresa citada no processo e afirmou que a relação de contratação atendeu aos critérios legais, entre os quais, o menor preço foi selecionado para a compra. Além disso, a Semus disse que os contratos feitos pela pasta são transparentes e que sempre consulta banco de preços para assegurar que os valores da compra estão de acordo com os praticados no mercado.

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