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Polícia

Dono de instituto suspeito de emitir diplomas falsos no PI e mais quatro estados é preso pela 2ª vez

O empresário foi preso pela primeira vez no dia 8 de agosto deste ano. De acordo com a polícia, a organização criminosa que Jacobe é suspeito de fazer parte movimentou mais de R$ 90 milhões nos últimos anos.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Maranhão nesta terça-feira (24) — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI
A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Maranhão nesta terça-feira (24) — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI

O empresário Jacobe Barbosa Almeida, proprietário do Instituto Qualifique e Consultoria, foi preso novamente nessa terça-feira (24) no bairro Parque Piauí, Zona Sul de Teresina. Ele é suspeito de emitir diplomas falsos de cursos de graduação e pós-graduação nos estados do Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas e Paraná.

O empresário foi preso pela primeira vez no dia 8 de agosto deste ano, após a expedição de um mandado contra ele pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. Na época, também foi decretada a prisão de Katarina Souza Correa, representante do Instituto Qualifique e Consultoria, e Márcio Fabrício da Silva, representante no Amazonas.

Segundo o delegado Michel Sampaio, do 1° Distrito Policial de Timon (MA), a organização criminosa movimentou mais de R$ 90 milhões nos últimos anos por meio da prática do estelionato e lavagem de dinheiro.

“Se tratava de uma organização que empreendia na criação de institutos de capacitação e ensino, promovendo alguns tipos de atividades de cunho superior para alunos, principalmente carentes, sendo que eles pagavam devidamente o curso e não recebiam os diplomas ou certificados”, explicou o delegado. 

Até o momento, há vítimas do grupo nas cidades de Manaus (AM), Marabá (PA), Santa Inês (MA), São Luís (MA), Timon (MA), Curitiba (PR) e Teresina (PI). A instituição ofertava 11 cursos, entre Direito, Administração, Saúde e outras áreas.

Jacobe Almeida foi candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade de Parnarama, no Maranhão. Entretanto, o empresário obteve apenas 157 votos e não conseguiu se eleger.

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