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Educação

Projeto do IFMA Caxias vai criar protocolo para produção, certificação e distribuição de uvas no MA

Reunião contou com a participação de servidores do IFMA Campus Caxias e do IF Sertão-PE Campus Petrolina Zona Rural.

Por: Ascom/ IFMA | Data: 15/05/2021 10:26 - Atualizado em 15/05/2021 10:28
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Um projeto do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Caxias pretende produzir um protocolo fitossanitário para produção e certificação de mudas de modo a viabilizar a introdução da viticultura no estado do Maranhão. Sob orientação do engenheiro agrônomo Ednaldo Bezerra dos Santos, coorientação do professor João da Paixão Soares e colaboração da professora Maria Verônica Meira de Andrade, o projeto foi submetido ao Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (PIBITI).

Conforme explica Verônica Meira, a demanda para o estudo surgiu da comunidade caxiense. “Em nossos contatos com as comunidades, sobretudo as atendidas pelo Pronera, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, recebemos esse pedido. Então, em conversa com a equipe do Programa e do Campus, vislumbramos uma possibilidade na pesquisa para desenvolver e melhorar o processo tecnológico e de inovação, de modo, sobretudo, a atender as legislações pertinentes”, disse a professora. O estudo, segundo ela, será desenvolvido em casa de vegetação e campo experimental do IFMA, com duas cultivares copa, a BRS Vitória e BRS Núbia, utilizando três portas enxertos IAC 572 (Jales), IAC 766 (Campinas) e IAC 313 (Tropical). “A cultura do cultivo da uva exige um acompanhamento dos microorganismos que poderão surgir. Após observação, que vai acontecer em laboratório e no campo, se surgir algum [microorganismo], o protocolo vai orientar como tratar e cuidar. Ou seja, é um passo a passo, para garantir a produção da muda isenta de microorganismo patogênico”, explicou Verônica Meira, ao justificar a importância do protocolo fitossanitário, documento que traz os métodos que serão utilizados para o controle no caso de surgimento de pragas.

O projeto prevê que as mudas serão provenientes do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) Campus Petrolina Zona Rural. Para tratar sobre essa parceria, servidores de ambos os Institutos Federais se reuniram, via Google Meet, no dia 28 de abril. Além da equipe executora do projeto, representado o Campus Caxias, estavam presentes José Flávio Ferreira de Sousa (técnico em agropecuária), Queren Almeida Pires de Lima Ferraz (chefe do gabinete) e Ronilson Pinheiro da Silva (chefe do departamento de extensão e relações institucionais). Já o IF Sertão-PE Campus Petrolina Zona Rural foi representado por Erbs Cintra de Souza Gomes (diretor-geral do Campus), Danilo Crisóstomo da Silva Canela (assessor de gabinete), Zilson Marques de Sousa (chefe do departamento de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural) e Lademir Carlos Boareto (engenheiro agrônomo). “Para execução do projeto, observamos similaridades entre as condições do clima de Caxias e Petrolina”, apontou Erbs Cintra Gomes. “Temos interesse e disponibilidade em parceria mútua entre as instituições, inclusive, vamos receber servidores do Campus Caxias para estágio”, afirmou. 

Além de fomentar o desenvolvimento da viticultura no Maranhão, o diretor-geral do Campus Caxias, João da Paixão, destaca que o valor da pesquisa não se limita apenas ao econômico. “Os benefícios causados por essa ação vão além desse campo, pois a fruticultura tem uma grande importância social no meio rural, assim como no urbano, através da geração de empregos diretos e indiretos, na geração e distribuição de renda, e na fixação do homem no campo”, frisou. “O IFMA pretende atender a demanda de produção de mudas de videiras, livres de patógenos, com certificação de origem e totalmente adaptadas às condições edafoclimáticas do Maranhão”, destacou o gestor do Campus Caxias.

A pesquisa, avalia João da Paixão, pode viabilizar o surgimento de uma cadeia de produção junto ao setor da fruticultura no estado. “Por isso, dada essa importância, vamos buscar outros Campi do IFMA para atuarem no desenvolvimento dos estudos”, afirmou.

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