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Ucrânia pede aos países ocidentais mais armas contra Rússia

Ministro de Relações Exteriores da Ucrânia disse que tem pedido armas aos países da Europa Ocidental e aos Estados Unidos.

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse nesta quinta-feira (22) que os países ocidentais deveriam intensificar o envio de armas para seu país, para ajudá-lo a resistir contra a Rússia.

"Nesta manhã, enviei uma carta ao secretário britânico das Relações Exteriores, pedindo armas defensivas adicionais para a Ucrânia. Com a mesma pergunta, vou me dirigir aos meus interlocutores nos Estados Unidos", afirmou.

20/02 - Manifestantes marcham pela rua em Odessa, Ucrânia, no domingo (20). Milhares de pessoas marcharam pelas ruas da cidade em uma manifestação marcando a data em que, há oito anos, mais de cem pessoas foram mortas durante a Revolução Ucraniana de 2014. Acenando com bandeiras nacionais, os ativistas protestam contra uma possível invasão russa e disseram que estavam preparadas para defender sua cidade, se necessário — Foto: Emílio Morenatti/AP

"Nossas melhores garantias serão nossa diplomacia e armas. Vamos mobilizar o mundo inteiro para termos tudo de que precisamos para fortalecer nossas defesas", frisou.

Kuleba deverá conversar ainda nesta terça-feira com Antony Blinken, o secretário de Estado americano (cargo equivalente ao de ministro de Relações Exteriores).

Ocidente já enviou armas

Países da Europa Ocidental e os EUA já enviaram armas para a Ucrânia no início deste mês. Países como os Estados Unidos e o Reino Unido forneceram ajuda militar à Ucrânia, que incluiu mísseis antitanque e lançadores para ajudá-la a se defender. Outros, como a Alemanha, enviaram capacetes, evitando ajuda com armamento letal.

A Rússia criticou essas doações.

No dia 9 de fevereiro, um dirigente de alto escalão do governo russo acusou o Ocidente de aumentar a pressão política sobre Moscou ao fornecer armas e munições para apoiar a Ucrânia.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que os suprimentos militares para a Ucrânia representam "chantagem e pressão" ocidentais.

"Tudo o que está acontecendo em termos de abastecer a Ucrânia com equipamentos, munições, equipamentos militares, incluindo armas letais, é uma tentativa de colocar pressão política adicional sobre nós, bem como provavelmente pressão técnica militar", disse Ryabkov, segundo a agência de notícias RIA.

19/02 - Civis treinam com membros da Legião Georgiana, uma unidade paramilitar formada principalmente por voluntários de etnia georgiana para lutar contra as forças russas na Ucrânia em 2014, em Kiev, Ucrânia, no sábado (19) — Foto: Efrem Lukatsky/AP

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